No dia 22 de maio, veio à nossa escola, a arqueóloga Elizabete Gonçalves do Centro de Arqueologia de Almada, apresentar-nos um power point sobre o poeta Bulhão Pato. A nossa turma foi à biblioteca e agora vamos partilhar o que aprendemos e o que fizemos.
A Elizabete fez perguntas a cada um de nós e todos
respondíamos ao ler o power point, todos fizemos de Bulhão Pato, como se fosse
uma entrevista.
Raimundo António Bulhão Pato nasceu no ano de 1829 em Bilbau,
que fica no norte de Espanha. Com sete anos veio para Portugal e aos doze anos
o seu pai faleceu.
Publicou o seu primeiro poema aos dezoito anos: “Se coras não conto” e a partir daí
começou a escrever mais poemas.
Bulhão Pato tinha muitos amigos, alguns também ficaram na
história: Almeida Garrett, Alexandre Herculano, Rebelo da Silva, Latino Coelho,
Andrade Corvo, Manuel de Arriaga, entre outros.
Era casado com Dª Isabel e
viveram na Torre de Caparica, lugar central da freguesia, onde hoje é a nossa
Junta de Freguesia. Bolhão Pato faleceu na sua casa na Torre de Caparica e está sepultado no Cemitério do Monte de Caparica.
"Fica n'um alto, e é bonito,
O cemitério d'aqui.
Da casita onde eu habiti
Em dois passos...chego alli"
Ajudava as pessoas que ficavam sem casa depois das tempestades.
Gostava de cozinhar, de caçar, de pescar, de estar com os amigos e de ir à
praia. As famosas amêixoas à Bulhão Pato são um testemunho do seu gosto pela
culinária. Fomos procurar a receita:
Ingredientes para 6 pessoas:
1 kg de ameijoas (o ideal é usarem boa ameijoa fresca portuguesa!)
1 molho de coentros
1/2 limão
4 dentes de alho
azeite q.b.
50ml de vinho branco
1/2 malagueta
sal q.b.
Preparação:
Prepare as amêijoas. (Se forem frescas ponha-as de molho em água com bastante sal e lave-as em várias águas para largarem a areia. Se usar congeladas deixe-as descongelar no frigorífico ou use-as congeladas).
Leve depois ao lume um tacho com um pouco de azeite, deixe aquecer e junte os dentes de alho ligeiramente esmagados.
Deixe alourar um pouco e introduza as amêijoas, os coentros picados e o vinho branco, temperando com um pouco de sal e a malagueta. Tape e deixe cozinhar, agitando o tacho de vez em quando, até todoas as ameijoas terem aberto.
Regue com o sumo de limão e sirva polvilhando com um pouco de coentros frescos picados.
Bom Apetite!
No final, pudemos escolher várias atividades: música,
escrita, representação, desenho e matemática.
Divertimo-nos muito a fazer uma mini peça de teatro!
A Daniela fez uma
quadra:
“Bulhão Pato nosso escritor
Os poemas escreveste com amor
Na Caparica gostaste de morar
Com a tua alma de encantar.”
O João também escreveu
um poema:
“Os pescadores
pescavam de alegria
As vendedoras vendiam peixe com magia
Outros dias, os mares vazios, pobre miséria…
Tinham vendido pouco…
E Bulhão Pato tanto ajudou
E então a Caparica mudou”
Os Investigadores do Chafariz
Eu antes não sabia quem era o bulhão pato, mas agora já sei.
ResponderEliminarGostei muito de ter na nossa escola a Elizabete a ensinar-nos sobre o bolhão pato.
Obrigada Elizabete por nos ter ensinado algumas coisas sobre o Bulhão pato.
Adorei ter aprendido mais sobre o Bulhão Pato e gostei muito de fazer atividades no fim!!
ResponderEliminarGostei muito do powerpoint sobre o Bulhão Pato !!!
ResponderEliminarEu gostei muito que a arqueóloga Elizabete falasse nos Sobre o Bulhão Pato gostei imenso.
ResponderEliminarProfessora Eunice Aquela imagem ficou um pouco feia :(
ResponderEliminarTens razão Salima...mas foi com o meu telemóvel...:(
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